sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ainda sobre Steve Jobs...

Disse ontem que não era nenhuma expert em informática. Mas o meu pai é. E escreveu este texto no facebook...

"Trabalhei pela 1ª vez com um Macintosh em Dezembro de 1984 (é verdade…); uma máquina fabulosa com 128K de memória RAM e como armazenamento um drive de disquetes de 400k. Era um luxo. Tinha uma coisa estranha que movimentava um cursor num ambiente gráfico e corria 2 programas: MacWrite e Multiplan - o antecessor do Excel. A alternativa era um terminal dum Vax VMS da Digital, um IBM com, salvo erro,... um sistema operativo CP/M ou um DOS inicial.
Este Mac geriu uma biblioteca e foi fundamental para o meu desempenho profissional.

Quando criei a minha 1ª empresa em 1990 apresentei aos meus sócios uma alternativa aos Intel 2088 ou 286 com écrans de fósforo correndo Xenix da SCO: um Macintosh II fx com 16MB de RAM e um disco de 40GB. Fez a gestão de 4 empresas e reformou-se após muitos anos de trabalho.

No meu percurso profissional individual iniciado em 1998 apostei num iMac Bondi Blue (o ovo) e, mais uma vez ajudou-me a implementar nos meus clientes a tecnologia Apple (lembram-se da heresia de Jobs ao lançar no mercado um computador sem drive de disquetes?).

Estou a escrever este texto num MacMini que ao mesmo tempo está a sincronizar o meu iPhone, enquanto ao lado tenho um iPod ligado a um amp tocando uma das 3566 músicas lá instaladas.

Steve Jobs foi o meu mentor, a pessoa que mais admirei pela simplicidade da sua genialidade. Tive o privilégio (há imensos anos) de assistir a uma das suas apresentações e de me cruzar com ele num corredor. Tive a oportunidade de o interpelar mas fiquei tão aflito que só disse:
“Hello!”
Olhou-me com um sorriso e respondeu-me:
“Hi!”
Bastou. Steve Jobs era uma superstar e, como tal, um simples aceno e um “Hi!”
foi muito mais que suficiente.

É a primeira vez que escrevo algo sobre alguém que nos deixou.

Steve Jobs foi o primeiro."

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