quinta-feira, 7 de julho de 2011

Diário da noiva * 12

Olá pequeninos! Como estão hoje? Já em contagem decrescente para o fim-de-semana?
Eu cá ando nas aventuras típicas de quem prepara um casamento sem as modernices do wedding planner, com a sensação de que me falta sempre algo para tratar, de alguém com quem falar, de responder a algum e-mail, de algum telefonema que ficou por fazer.
Stresses à parte, a verdade é que planear um casamento é muito giro, principalmente quando acaba. Penso que aí é que olhamos para trás e vemos que o esforço e tempo que dedicamos a este dia, valeu bem a pena. Eu adoro festas e casamentos e tudo o que envolva comprar um trapinho novo para a ocasião mas quando se é convidada, a vidinha torna-se tão mais fácil!...No entanto, cá estou eu, pela primeira vez do outro lado da barricada, e apesar de ser um teste aos nervos de uma alminha conciliar com o trabalho todos os preparativos, temos tido momentos muito giros como por exemplo as aulas de valsa que nos inscrevemos.
O noivo quer fazer um brilharete e vai daí, que com uma grande apreensão por não poder mostrar ao mundo o que vale sem uma pequena ajuda técnica, lá fomos ontem para a nossa primeira aula. Num primeiro momento, ainda me lamentei interiormente do tormento que seria dançar durante 1 hora e meia às 20.30 de salto alto, após um dia cansativo. Mas todas as minhas lamúrias se dissiparam ao som das primeiras notas do Danúbio Azul de Strauss e acompanhados pelos compassos aprendidos do um, dois, três, quatro – um, dois, três, quatro, que iam fluindo com cada vez mais leveza. O desafio mais difícil era mantermos a distância adequada (sim, somos uns noivinhos tão apaixonados, que queríamos estar sempre o mais juntinho possível, mais precisamente, em cima dos meus sapatos!), mas depois de aprender a posição correcta dos braços, tudo ficou mais fácil. Saímos de lá com uma grande dose de confiança pois os nossos pequenos instrutores não nos pouparam elogios na nossa primeira aula. O noivo levou tão a peito os elogios, que saiu de lá a caminhar com aquela atitude altiva de “Sou brilhante”! Na próxima aula, o desafio vai ser ensaiar com um saiote, o que dificulta mais os movimentos mas por outro lado irá ajudar na tal distância de segurança.
De resto, parece-me que está tudo mais ao menos encaminhado, pelo menos é o que acho hoje. Amanhã nunca se sabe. A sogrinha arranjou umas cestas todas catitas e vai dedicar-se nos próximos tempos aos trabalhos manuais, com a nossa colaboração, a fazer conezinhos em naperon daqueles usados nos bolos, para colocar o arroz e as pétalas. A abertura do bolo é que nos está a consumir os neuróniozinhos pois queríamos alguma coisa diferente e já andam umas ideias aqui a serem congeminadas (todas as sugestões dos leitores fófinhos do blog são bem vindas!).
Hoje é dia de passearmos o DJ pela quinta e mostrar-lhe os cantinhos à casa para vermos onde resultará melhor a dancetaria.
Nestes últimos dois dias, sinto-me uma personagem dum filme musical…

XoXo

P.

1 comentário:

  1. Como te compreendo :) Eu era planear casamento, acabar a casa (que andava cheia de pedreiros, marceneiros, canalizadores e muitos outros a chamarem por mim) e uma carga enorme de trabalho na empresa para poder tirar férias descansada... Resultado... as duas semanas a seguir ao casamento, qual lua-de-mel... deitadinhos no sofá da casa nova a relaxar e a curtir o sossego com os telemóveis desligados :)

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