segunda-feira, 6 de junho de 2011

Uma visita inesperada...

Cá estamos pequenos ratinhos.

Um pouco aborrecida, mas lá voltei ao trabalho.
A verdade é que foram umas férias um pouco diferentes do habitual e ao invés de passar os dias alapadinha numa praia, tentei despachar uma série de pendentes de uma lista interminável de coisas a fazer.
Quanto à casinha, as coisas estão a ficar compostinhas e o meu guarda-roupa de inverno já está praticamente mudado. Sinto-me como a Marie Antoinette com casas para as várias estações do ano, albergando o respectivo guarda-roupa.
E ontem lá estive o dia todo não como Marie Antoinette mas mais como Gata Borralheira, versão pré-baile, nas lides domésticas e tentando organizar o roupeiro por cores (tarefa muito complicada, não tentem isto em casa!) e desfazendo-me de uma miscelânea de cruzetas e cabides de todas as cores e feitios. Optei por todos iguais, branquinhos do IKEA. Agora sim, dá gosto abrir as portinhas dos closets!
Mas a parte mais surpreendente do dia, foi já de madrugada, depois da sessão eleitoral (…e que grande sessão eleitoral!), quando nos preparávamos para levar para a reciclagem centenas de caixotes e caixinhas e papéis e plásticos e afins, não é que nos deparamos com o ser mais adorável do planeta, olhinhos doces, um miar a pedir dono e umas quantas marradinhas nas nossas pernas como uma dança de enamoramento sem fim?
Pois que me apaixonei e disse ao noivo que a siamesa era linda, nem um aninho deveria ter, que seria uma boa aposta , pois acompanharíamos a sua vida, não estava com os pés para a cova, tinha um pelinho bonito e bem tratado, nem parecia vadia, mas ao mesmo tempo “repara como ela anda nitidamente à procura de donos, e acho que gostou muito de ti, sempre a dar-te marradinhas,hã?”.
As resposta começaram com um convicto, “já sabes que sou alérgico a gatos” mas perante os argumentos e a imagem da pobrezinha estarrecida no portal da entrada do prédio a ver o carro afastar-se ao longe, deu lugar a um silêncio que penso que será de reflexão. Será?
Claro que como noiva minimamente dedicada, não posso forçar a entrada de um animalzinho se isso prejudicar gravemente a saúde do noivo. Resta-me aguardar se o caso será mesmo dramático e a alergia impossível ou se o amor da gatinha tudo cura…
Entretanto, já dou por mim a pensar em nomes, na alcofinha e no lacinho cor-de-rosa.
Vidas…

XoXo

P.

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