quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Interail 2008: Itália, Eslovénia e Croácia


Viajar é sempre óptimo! Sozinhos, com a cara-metade ou com amigos, o importante é sentirmo-nos bem e divertirmo-nos…
Em Setembro do ano passado juntamo-nos com um grupinho de amigos chegados e fizemos uma espécie de interail. Apanhamos um voo para Barcelona, dormimos no aeroporto (ou tentamos dormir) e apanhamos depois um voo de manhã bem cedo para Veneza. Passamos o dia inteiro por lá pois já todos conhecíamos a cidade mas nunca é demais passear pelas pontezinhas em cima dos canais, nas ruas estreitas e perdermo-nos por aqueles labirintos que vão dar quase sempre a uma obra de arte do renascimento. Descansamos um pouco na praça de S.Marcos e para desespero do Feta ficamos rodeados de milhares de pombas que nos circundavam com olhar inquisidor e demandante de alimento!;)
Partimos da estação central de comboios de Veneza ao fim do dia para Liubliana, capital da Eslóvenia e a viagem foi fantástica…depois de imensas horas no comboio achamos as paisagens eslovenas verdes, serenas e deslumbrantes..Recordo que pusemos as cabeças de fora na janela para sentir melhor aquele aroma dos campos cultivados e apreciar melhor aquela beleza serena e repousante com casas distantes umas das outras e as pessoas circulando de bicicletas para todo o lado. Os arredores de Liubliana eram bastante interessantes mas a cidade não lhes ficou atrás. Quando chegamos, ficamos numa pensão dum senhor chamado Mark, mais conhecido por “Mark are speak” entre amigos, e apesar da noite não ter sido propriamente descansada com as surpresas de ataques sonâmbulos dum nosso estimado amigo, consegui no dia seguinte ver que a cidade de Liubliana é de facto bastante bonita e fiquei com vontade de regressar e passar mais tempo pois um dia soube a muito pouco. Fiquei com vontade de passear ao longo da marginal ou de fazer o percurso de barco ou simplesmente de explorar melhor a cidade de bicla!
Passamos uma nova noite no comboio a caminho de Zagreb e depois novo comboio para Split na Croácia. Exigimos que o nosso amigo sonâmbulo nos desse todos os objectos cortantes em seu poder e uma vez livres de qualquer problema, dormimos confortavelmente 6 pessoas enroscadas umas nas outras numa pequena carruagem…
Ficamos numa cidade perto de Split, Trogir durante 6 dias.A nossa casa que na net dizia que era 1ª linha de praia, de facto não nos enganou mas ocultou a altitude pois a casa encontrava-se no cimo de um penhasco, sendo de facto um privilégio em termos de vista sobre o Adriático mas penoso para as nossas perninhas que subiam o penhasco todos os dias… Passamos os dias na praia, a visitar as ilhas ao redor como Hvar e a desgraçarmo-nos nos barzinhos de Trogir à noite seguidos de banhos nocturnos no mar e um “pequeno” esforço físico a subir o penhasco!;)
Passados os 6 dias fomos para Dubrovnik e percebi a razão de a considerarem a pérola do Adriático. As àguas de um azul turquesa forte faz lembrar as safiras e os recortes rochosos enfeitam ainda mais o mar que é comparado a uma jóia.
Dubrovnik é património mundial da Unesco e de facto toda a arquitectura, ruas e o forte são merecedores de tal. Passeamos pelo forte e muralhas, contemplando as vistas sobre o mar e a cidade á medida que subíamos de altitude, encontramos algumas relíquias escondidas nas pedras da cidade que davam para caminhos estreitos e desaguavam em esplanadas em cima de rochas…passeamos de barco circundando uma pequena ilha selvagem cheia de vegetação e um paraíso dos adeptos do nudismo;)…jantamos num restaurante mais fashion por a viagem estar a terminar e todo o ambiente de Dubrovnik o convidar e passeamos nas ruas iluminadas pelos candeeiros antigos da cidade sentindo a delicia das noites quentes de Verão. Gostei imenso desta cidade tão visitada e comentada pelos milhares de turistas que ali se deslocam periodicamente.
A descolagem da partida para Barcelona onde fizemos escala, trouxe um sabor de tristeza pelas férias terem terminado e ficaram na memória todas as imagens dos diferentes sítios que visitamos e as experiências que vivemos em cada um deles…
A todos que foram nesta viagem, um bem haja e “não há nada como o Samouco, é que é sagradinho!”;p

XoXo

Ana

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